Que
me prende a olhar-te
Desta
maneira serena
Fazer-me
ridículo
Um
bobo poeta
Contar-te
sentimentos
Na
prosa de um poema?
Desejo-te
menina
Desejo
e não nego
Tocar
tua pele
Com
os lábios meus
Virgens
dos teus...
Quando
na tua ausência
Meu
coração chora
Em
vão minha mão recata
Tua
miragem lá fora...
Por
tantas noites... – tantas
Fiz
companhia à lua
Adormecendo
em lençóis frios
Em
lembranças e saudades tua...
Não
mais devo te amar
Da
maneira que amo.
Não
serás minha
Nem
serei de ti
Pois,
talvez medo de sofrer...
De
tudo, te peço uma coisa:
Deixa-me
viver contigo
Nem
que for apenas num poema
Único
verso de amor.