Quando
fecho os olhos gosto de vê-la assim: do meu lado, lendo o poema que a fiz... –
o qual trazia dentro do livro, e a entreguei – criticando o primeiro verso,
dizendo de mim exagerado quando falo que seus olhos são como estrelas que
riem...
(do meu
livro Poetisa)
Retorno-me
as cores!...
Rabisco
papéis, esboço traços
No
enlace do lápis que corre livre...
Um
sorriso largo numa tela incolor!
Um
desenho mágico! Uma saudade...
Um
rostinho jovem – tão lindo!
Adorável
menina há quem um dia
Deixei
o soneto adormecer a rima...
Sempre
a poetisa a me contar um segredo,
Algo
novo que lhe contou a vida...
Sempre
uma alegria, uma lembrança boa.
Felicidade
que vive em meu peito
A
suspirar baixinho um doce nome...
Sempre
eterno este amor que lhe tenho
Sem
compromisso, amor infinito!
De
todos os amores o mais bonito.