Busco-te numa estrela perdida por trás da lua...
Busco-te qual um vagabundo à noite na rua...
Busco-te num cálice de vinho que trago degolado às
mãos...
Busco-te no olho avermelhado de uma prostituta
qualquer...
Busco-te no chão que piso sem saber se jaz nalguma
cova ali perto, nalguma estrela enterrada na areia de algum planeta...
Busco-te incansável!...
E assim, buscando-te, continuo...
Porque tu que me ensinastes o que é esperança.