Nalgum canto ela passa
e eu canto a canção dos olhos... – no meu canto
Eu tonto de paixão por ela
me atiro num poema à janela
de qualquer avião que passa...
Talvez lá esteja
fazendo pirraça...
e eu canto a canção dos olhos... – no meu canto
Eu tonto de paixão por ela
me atiro num poema à janela
de qualquer avião que passa...
Talvez lá esteja
fazendo pirraça...
Nalgum canto ela dança
e eu assovio
um assovio ora feliz, ora triste... – e ela chora
Ela chora tão lindinho
que parece uma menininha
chorando a boneca que perdera o braço.
e eu assovio
um assovio ora feliz, ora triste... – e ela chora
Ela chora tão lindinho
que parece uma menininha
chorando a boneca que perdera o braço.
Sei que ela não é tão menininha assim,
mas ela é jovem
e é a jovem mais perfeitinha e linda de minha juventude.
mas ela é jovem
e é a jovem mais perfeitinha e linda de minha juventude.
Nalgum canto ela vive sem mim
e eu – no meu canto – tento viver sem ela.
e eu – no meu canto – tento viver sem ela.